INICIATIVA POPULAR: trocar nome "Tancredo Neves" para "Bruno de Menezes" no CENTUR.
O poeta Bruno de Menezes no traço do cartunista J.Bosco, ilustração de "Batuque".
PROVOCAÇÃO PARA DAR CABO À CABULOSA HISTÓRIA DO CENTUR.
O professor Paulo Nunes, mais de uma vez, provoca discussão sobre o fato de a FUNDAÇÃO CULTURAL DO PARÁ a léguas de festejar a memória duma personalidade da cultura paraense, render-se ao talendo político mineiro do falecido Presidente Tancredo Neves. Sem me fazer de rogado já declarei, noutra ocasião, meu singelo voto a favor do nome do nosso poeta da negritude, fundador da revista Belém Nova e da memorável Academia do Peixe Frito.
Antes porém, me apresso em dizer que não tenho nada contra o nome do avô do senador Aécio Neves. Todavia, manda a verdade que se diga que o grande conciliador político da redemocratização do Brasil, para a nossa história, está talvez no mesmo nível de outras augustas figuras nacionais, tais quais Rui Barbosa, Padre José de Anchieta, Ulisses Guimarães, Dom Pedro II, etc; que se lhes não tiram o valor, mas o povo francamente não entende de quem se trata.
A Fundação Cultural do Pará foi criada posteriormente ao projeto de construção do "Centro Cultural e Turístico" (CENTUR), o qual levou oito anos para ser inaugurado. No início (1978) reinava o regime militar, no último ano do governo biônico de Aloysio Chaves, nomeado para o período de 1975 a 1978, quando a obra estava concluída em 1986 o Pará já havia seu primeiro governo eleito pós-1964, com Jader Barbalho.
O projeto arquitetônico do CENTUR foi do arquiteto Euler Santos Arruda. Enquanto que a fundação gestora do centro foi criada pelo governador Jader Barbalho que prestou a homenagem ao recentemente falecido Presidente da "nova" República, em condições dramáticas. É claro que qualquer homenagem que se faça a Tancredo Neves é uma justa homenagem. Por exemplo, que se inaugure busto do ex-Presidente no CENTUR ou outra qualquer coisa.
Agora quando se trata de dar nome a uma FUNDAÇÃO CULTURAL DO PARÁ, convenhamos que coisa foi forçada pelas circunstâncias políticas. Hoje em um outro contexto, pensadas as coisas maduramente, é claro que está mais do que na hora de se fazer reformas. No caso, menos reformas físicas e técnicas e mais, mudanças de mentalidade. Então, há muitos nomes à disposição, poucos entretanto com o valor emblemático da emancipação da cultura paraense do que o poeta de "Batuque", "São Benedito da Praia" e outros títulos realmente emblemáticos de nossa cultura.
Em meu modesto palpite, um projeto de lei de iniciativa popular -- sem criar nenhuma despesa pública extra nem tirar competência legal do Executivo em matéria de patrimônio -- poderia mobilizar intelectuais e a sociedade em geral, simplesmente, para substituir o nome da entidade de administração estadual indireta, mantenedora do "Centro Cultural e Turístico" (CENTUR), que deveria se chamar apenas FUNDAÇÃO BRUNO DE MENEZES sem mais nem menos.
Esta fundação pública deveria encampar tudo que ora é de competência do CENTUR. Até por que "centro cultural" mais "fundação cultural" soa esquisito diante da técnica de administração. E o setor "turístico" do CENTUR se antes implicava com a PARATUR, doravante com a existência da Secretaria de Estado de Turismo (SETUR), carece distinguir bem as coisas para não dar mais confusão: SECULT com suas crias do organograma num lado e SETUR com seus filhotes operacionais no outro. Ambas sintonizadas com as coordenadas gerais do Paço.
Eis, a seguir, bate papo pelo Facebook que levou a estas cogitações ardidas.Antes porém, me apresso em dizer que não tenho nada contra o nome do avô do senador Aécio Neves. Todavia, manda a verdade que se diga que o grande conciliador político da redemocratização do Brasil, para a nossa história, está talvez no mesmo nível de outras augustas figuras nacionais, tais quais Rui Barbosa, Padre José de Anchieta, Ulisses Guimarães, Dom Pedro II, etc; que se lhes não tiram o valor, mas o povo francamente não entende de quem se trata.
A Fundação Cultural do Pará foi criada posteriormente ao projeto de construção do "Centro Cultural e Turístico" (CENTUR), o qual levou oito anos para ser inaugurado. No início (1978) reinava o regime militar, no último ano do governo biônico de Aloysio Chaves, nomeado para o período de 1975 a 1978, quando a obra estava concluída em 1986 o Pará já havia seu primeiro governo eleito pós-1964, com Jader Barbalho.
O projeto arquitetônico do CENTUR foi do arquiteto Euler Santos Arruda. Enquanto que a fundação gestora do centro foi criada pelo governador Jader Barbalho que prestou a homenagem ao recentemente falecido Presidente da "nova" República, em condições dramáticas. É claro que qualquer homenagem que se faça a Tancredo Neves é uma justa homenagem. Por exemplo, que se inaugure busto do ex-Presidente no CENTUR ou outra qualquer coisa.
Agora quando se trata de dar nome a uma FUNDAÇÃO CULTURAL DO PARÁ, convenhamos que coisa foi forçada pelas circunstâncias políticas. Hoje em um outro contexto, pensadas as coisas maduramente, é claro que está mais do que na hora de se fazer reformas. No caso, menos reformas físicas e técnicas e mais, mudanças de mentalidade. Então, há muitos nomes à disposição, poucos entretanto com o valor emblemático da emancipação da cultura paraense do que o poeta de "Batuque", "São Benedito da Praia" e outros títulos realmente emblemáticos de nossa cultura.
Em meu modesto palpite, um projeto de lei de iniciativa popular -- sem criar nenhuma despesa pública extra nem tirar competência legal do Executivo em matéria de patrimônio -- poderia mobilizar intelectuais e a sociedade em geral, simplesmente, para substituir o nome da entidade de administração estadual indireta, mantenedora do "Centro Cultural e Turístico" (CENTUR), que deveria se chamar apenas FUNDAÇÃO BRUNO DE MENEZES sem mais nem menos.
Esta fundação pública deveria encampar tudo que ora é de competência do CENTUR. Até por que "centro cultural" mais "fundação cultural" soa esquisito diante da técnica de administração. E o setor "turístico" do CENTUR se antes implicava com a PARATUR, doravante com a existência da Secretaria de Estado de Turismo (SETUR), carece distinguir bem as coisas para não dar mais confusão: SECULT com suas crias do organograma num lado e SETUR com seus filhotes operacionais no outro. Ambas sintonizadas com as coordenadas gerais do Paço.
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José Varella ><> ... água mole em cabeça dura... tanto bate até que estoura. Então vamos bater à porta dos deputados que estão passeando pelo interior. Araceli Lemos José Carlos Lima Jorge Lopes Farias Farias Franssinete Florenzano Marluth Fialho ... sou muito a fa...Ver mais
O projeto do CENTUR – CENTRO CULTURAL E TURÍSTICO é de autoria do
arquiteto Euler Santos Arruda, com a colaboração dos arquitetos Edson
Santos Arruda e Rafael Gonçalves. A obra foi iniciada no ano de 1978 e
concluída em junho de 1986. A Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
foi criada para administrá-lo.
A localização deste complexo é privilegiada, no centro da cidade, a quinze minutos do aeroporto internacional de Belém, oito do terminal rodoviário, próximo dos mais conceituados hotéis, bares e restaurantes de Belém, além da proximidade dos pontos turísticos mais importantes da cidade, como: Teatro da Paz, Basílica de Nazaré, Praça da República, Praça Batista Campos, Horto Municipal e do centro comercial da cidade.
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