UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARAJÓ
Lula, lá em Breves, 06/12/2007, para lançamento do PLANO MARAJÓ.
Lula, se Deus quiser, com a Presidenta Dilma, em breve de volta ao Marajó - são e salvo - pra inaugurar a nova UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARAJÓ (UnM). E, na condição de Doutor Honoris Causa, proferir Aula Magna ao ar livre.
O projeto de interiorização da Universidade Federal do Pará (UFPA), universidade-mãe agora de um rede de estabelecimentos de ensino superior e centros de pesquisa do Trópico Úmido, plantou no chão do índio sutil Dalcídio Jurandir a semente que já se transformou em árvore frondosa e deu bons frutos para agora chegar à maturidade.
Fundação.
ver + http://www.ufpa.br/soure/historico.htm
Claro, isto aqui é apenas um belo sonho por acaso manifestado no blogue da Academia do Peixe Frito no Dia do Poeta. Mas, como Dom Helder Câmara ensinava, o sonho de muitos homens e mulheres convergindo no mesmo sentido já não é só sonho, pois se transformou em movimento...
Um senador e dois deputados federais do Estado do Pará já pediram a criação de uma universidade federal no Marajó. Oxalá, a Presidenta Dilma que, na Casa Civil da Presidência da República, foi encarregada pelo Presidente Lula em 2006 de constituir Grupo Executivo Interministerial de acompanhamento de ações públicas no arquipélago do Marajó, elaborar e executar o "Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Arquipélago do Marajó - PLANO MARAJÓ", seja ela sensível para determinar urgência ao Ministro da Educação na realização deste projeto de transformação dos campi da UFPA na grande "ilha" (104 mil km² de território insular e continental com quase 500 mil habitantes (noves fora outro tanto nos subúrbios de Belém e Macapá, assim que imigrantes "clandestinos" na Guiana francesa e Suriname) dispersos por três microrregiões, 16 municípios em mais de quinhentas localidades insulares ou apenas isoladas no delta-estuário dos rios Amazonas e Pará).
Além da UFPA atuam nas ilhas do Marajó a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), a Universidade do Estado do Pará (UEPA), além do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Estação Científica Ferreira Penna (ECFP) do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e o Centro de Germoplasma Animal, da EMBRAPA CPTU.
Quer dizer, pelo floresta de siglas institucionais Marajó não teria nenhum motivo para estar a chorar miséria e ostentar algo em torno de cinquenta por cento de analfabetos em sua pobre população. Portanto, não faz sentido criar por criar "mais uma" universidade para chover no molhado...
Como caboco velho meio visionário, me atrevo a dizer que é muito necessária a criação da Universidade Federal do Marajó, todavia com as seguintes premissas:
I - com ousadia de inovar no campo do conhecimento científico do Trópico Úmido: significa dizer, que antes de se espelhar na USP, UnB ou quaisquer universidades européias e norte-americanas; o projeto da UnM precisará antes aprender a dialogar com congêneres tropicais de países do Sul;
II - sem dúvida, o ensino e extensão devem ter grande atenção em um projeto assim, mas será no setor de pesquisa que a nova universidade brasileira do Trópico Úmido deverá depositar suas maiores esperanças;
III - portanto, a arqueologia comparada das regiões úmidas do planeta deve ser para esta universidade marajoara seu principal investimento como sentido aplicado: que ainda os sítios arqueológicos e a cerâmica pré-colombiana tem a dizer ao Brasil e ao mundo pós-colonial?
IV ´- o conhecimento terapêutico das populações tradicionais amazônicas em cooperação igualitária com a ciência moderna tem aí grandes promessas que ainda não foram suficientemente cogitadas como quer a teoria do desenvolvimento sustentável;
V - enfim, a ideia de uma universidade marajoara vai ao encontro da necessidade de uma regência capaz de harmonizar e dinamizar as energias latentes, suscitar a resiliência ecocultural adormecida com a primeira civilização amazônica - a Cultura Marajoara de 1500 anos.
Belém, 14/03/2012 - José Varella Pereira
Lula, se Deus quiser, com a Presidenta Dilma, em breve de volta ao Marajó - são e salvo - pra inaugurar a nova UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARAJÓ (UnM). E, na condição de Doutor Honoris Causa, proferir Aula Magna ao ar livre.
O projeto de interiorização da Universidade Federal do Pará (UFPA), universidade-mãe agora de um rede de estabelecimentos de ensino superior e centros de pesquisa do Trópico Úmido, plantou no chão do índio sutil Dalcídio Jurandir a semente que já se transformou em árvore frondosa e deu bons frutos para agora chegar à maturidade.
Fundação.
ver + http://www.ufpa.br/soure/historico.htm
Claro, isto aqui é apenas um belo sonho por acaso manifestado no blogue da Academia do Peixe Frito no Dia do Poeta. Mas, como Dom Helder Câmara ensinava, o sonho de muitos homens e mulheres convergindo no mesmo sentido já não é só sonho, pois se transformou em movimento...
Um senador e dois deputados federais do Estado do Pará já pediram a criação de uma universidade federal no Marajó. Oxalá, a Presidenta Dilma que, na Casa Civil da Presidência da República, foi encarregada pelo Presidente Lula em 2006 de constituir Grupo Executivo Interministerial de acompanhamento de ações públicas no arquipélago do Marajó, elaborar e executar o "Plano de Desenvolvimento Territorial Sustentável do Arquipélago do Marajó - PLANO MARAJÓ", seja ela sensível para determinar urgência ao Ministro da Educação na realização deste projeto de transformação dos campi da UFPA na grande "ilha" (104 mil km² de território insular e continental com quase 500 mil habitantes (noves fora outro tanto nos subúrbios de Belém e Macapá, assim que imigrantes "clandestinos" na Guiana francesa e Suriname) dispersos por três microrregiões, 16 municípios em mais de quinhentas localidades insulares ou apenas isoladas no delta-estuário dos rios Amazonas e Pará).
Além da UFPA atuam nas ilhas do Marajó a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), a Universidade do Estado do Pará (UEPA), além do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Estação Científica Ferreira Penna (ECFP) do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e o Centro de Germoplasma Animal, da EMBRAPA CPTU.
Quer dizer, pelo floresta de siglas institucionais Marajó não teria nenhum motivo para estar a chorar miséria e ostentar algo em torno de cinquenta por cento de analfabetos em sua pobre população. Portanto, não faz sentido criar por criar "mais uma" universidade para chover no molhado...
Como caboco velho meio visionário, me atrevo a dizer que é muito necessária a criação da Universidade Federal do Marajó, todavia com as seguintes premissas:
I - com ousadia de inovar no campo do conhecimento científico do Trópico Úmido: significa dizer, que antes de se espelhar na USP, UnB ou quaisquer universidades européias e norte-americanas; o projeto da UnM precisará antes aprender a dialogar com congêneres tropicais de países do Sul;
II - sem dúvida, o ensino e extensão devem ter grande atenção em um projeto assim, mas será no setor de pesquisa que a nova universidade brasileira do Trópico Úmido deverá depositar suas maiores esperanças;
III - portanto, a arqueologia comparada das regiões úmidas do planeta deve ser para esta universidade marajoara seu principal investimento como sentido aplicado: que ainda os sítios arqueológicos e a cerâmica pré-colombiana tem a dizer ao Brasil e ao mundo pós-colonial?
IV ´- o conhecimento terapêutico das populações tradicionais amazônicas em cooperação igualitária com a ciência moderna tem aí grandes promessas que ainda não foram suficientemente cogitadas como quer a teoria do desenvolvimento sustentável;
V - enfim, a ideia de uma universidade marajoara vai ao encontro da necessidade de uma regência capaz de harmonizar e dinamizar as energias latentes, suscitar a resiliência ecocultural adormecida com a primeira civilização amazônica - a Cultura Marajoara de 1500 anos.
Belém, 14/03/2012 - José Varella Pereira
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