Manifesto tardio da Academia do Peixe Frito

Tomamos, data venia, o artigo de Terezinha de Jesus Dias Pacheco disponibilizado na internet, para fazer papel de manifesto tardio da Academia do Peixe Frito (JMVP, Belém-PA).

BRUNO DE MENEZES E O MODERNISMO NO PARÁ


Terezinha de Jesus Dias Pacheco*

RESUMO:

A necessidade de inserir a literatura local paraense no

contexto modernista nacional levou Bruno de Menezes a promover

vários debates sobre a renovação literária no Pará. Sua

inquietação contagiou alguns intelectuais nativos que

produziram obras que dialogaram com a corrente modernista

brasileira. Nessa esteira, os modernistas paulistas vieram

apenas trocar experiências literárias na Amazônia.

PALAVRAS-CHAVE: Bruno de Menezes, modernismo, Pará, renovação.

“...Por iniciativa do festejado escritor, Sr. Graça Aranha, da Academia

Brasileira de Letras, haverá em São Paulo uma ‘Semana de Arte Moderna’, em

que tomarão parte os artistas que, em nosso meio, representam as mais

modernas correntes artísticas”. Esclarecia, também, que para esse fim o

Teatro Municipal ficaria aberto durante a semana de 11 a 18 de fevereiro,

instalando-se nele uma interessante exposição. (Brito, 1986: 17)

Oficialmente, foi dessa maneira que o Modernismo instalou-se no Brasil,

mais especificamente, em São Paulo. Esse movimento literário ansiava por mudanças

mais ou menos radicais, que pudessem dar à Literatura Brasileira feições essencialmente

nacionalistas. Menotti del Picchia, participante da Semana de Arte Moderna, esclarece,

em seu discurso como orador oficial da segunda noite, o que se pensava sobre o

Modernismo:

A nossa estética é de reação. Como tal, é guerreira. O termo futurista, com

que erradamente a etiquetaram, aceitamo-lo porque era um cartel de desafio.

Na geleira de mármore de Carrara do Parnasianismo dominante, a ponta agressiva

dessa proa verbal estilhaçava como um aríete. Não somos, nem nunca fomos

“futuristas”. Eu, pessoalmente, abomino o dogmatismo e a liturgia da escola

de Marinetti. Seu chefe é para nós um percursor iluminado, que veneramos

como um general da grande batalha da Reforma, que alarga o seu ‘front’ em

todo o mundo. No Brasil não há, porém, razão lógica e social para o futurismo

ortodoxo, porque o prestígio do seu passado não é de molde a tolher a

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liberdade da sua maneira de ser futura. Demais, ao nosso individualismo

estético repugna a jaula de uma escola. Procuramos, cada um, atuar de acordo

com nosso temperamento, dentro da mais arrojada sinceridade.

(...) Queremos luz, ar, ventiladores, aeroplanos, reivindicações obreiras,

idealismos, motores, chaminés de fábricas, sangue, velocidade, sonho, na

nossa Arte. E que o ruído de um automóvel, nos trilhos de dois versos,

espante da poesia o último deus homérico, que ficou, anacronicamente, a

dormir e a sonhar, na era do jazz-band e do cinema, com a flauta dos pastores

da Arcádia e os seios divinos de Helena! (Brito, 1986: 18)

Menotti del Picchia, usando uma linguagem rebelde, anuncia o sentimento

de mudança e reflexos que a nova estética deveria assumir e expressar. Por esses

motivos, para a historiografia da Literatura Brasileira, o Modernismo começa no

Brasil a partir da Semana de 1922. Entretanto, no Pará, essas idéias sobre rompimento

com estéticas anteriores chegaram antes de 1922.

Joaquim Inojosa, poeta e escritor pernambucano, numa “palestra realizada

em Belém do Pará, em 26 de maio de 1972, por ocasião da Festa do Paraense do Livro”

(Inojosa, 1994: 109) sobre o Modernismo no Brasil, proferiu as seguintes palavras:

Estava-se, contudo, em 1921, quando um sentimento parecia predominar nos

espíritos dos jovens: o do nacionalismo. Vinte ou mais dentre eles, numa

espécie de academia ao ar livre, era a quantos [sic] por vezes atingiam

aquelas tertúlias. Delas participavam Abgar, De Campos Ribeiro, Bruno de

Menezes, Raul Bopp, Clóvis de Gusmão, Santana Marques, Nunes Pereira, Paulo

Oliveira, Severino Silva. Cenáculo de “fatos correntes, fofocas e anedotas”,

comentaria Bopp, em que também se “agitavam opiniões, notadamente no campo

literário”, mas de “intelectualismo sem direção” e de “efeitos estéreis”.

(Inojosa, 1994: 111)

Se compararmos o texto de Joaquim Inojosa ao de Menotti del Picchia,

perceberemos que os anseios de renovação são os mesmos: queriam se livrar do

dogmatismo intelectual que ditava as regras e conceitos literários. Porém, a

maneira de conduzir a independência é bastante diferente. Enquanto os paulistas

precisaram do escritor Graça Aranha, que pertencia à Academia Brasileira, para

fazer a abertura da Semana de Arte Moderna e de um orador oficial como Menotti del

Picchia, para introduzir e legitimar as suas idéias, os paraenses preferiram a

academia ao ar livre, não só tentando mostrar que não é buscando o atrelamento a uma

instituição legitimadora que se operam mudanças, mas procurando maneiras de rompimento

que atingissem a raiz do problema.

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Bruno de Menezes participava dessa academia ao ar livre, que recebia

diferentes epítetos, conforme a ocasião. No momento em que se reuniam no Ver-o-Peso,

era a Academia Peixe-Frito. Eram encontros regados a aperitivos e, como tira-gosto,

peixe frito. Em outras situações diziam ser Vândalos do Apocalipse por talvez

estarem discutindo e anunciando a poética dos novos tempos. Tempos depois organizaram

a Associação dos Novos para divulgar as novas idéias.

Ligado ainda a uma estética parnasiana, mas imbuído de uma necessidade

de mudança, Bruno de Menezes expõe em um soneto suas impressões sobre o momento que

está vivendo:

Arte Nova

Eu quero um’Arte original... Daí

esta insatisfação na minha Musa!

Ânsias de ineditismos que eu não vi

e o vulgo material inda não usa!

E a Idéia é ignota... A Perfeição em si,

tem segredos de morte e alma reclusa...

Sendo a glória espinhosa, – eu me feri...

justo e, pois, que este sonho arda e relusa!...

Toda a volúpia estética do Poeta

que eu sou, – para a Poesia que mim sinto,

provém desse Querer em linha reta!

Gloriosa um’Arte que os Ideais renova!

– Razão da causa por que eu me requinto

na extravagância de uma imagem nova! (Menezes, 1993: 454)

Embora Bruno de Menezes não tivesse inserido no Modernismo, ia

paulatinamente expressando o desejo de conseguir construir uma nova poética. No

início do poema, ele rejeita a cópia, anseia por uma arte que seja inédita. Ainda

não sabe como realizar o seu anseio, mas busca uma imagem nova.

“Arte Nova” é um metapoema, no qual o autor tenta questionar o fazer

poético. Para ele, a criação poética é um árduo trabalho, é tirar a palavra de um

encarceramento semântico. Re-significar as palavras é uma tarefa que se impõe:

rever conceitos e formas literárias é uma necessidade íntima do poeta. Ele, embora

sem direção, já anuncia a sua nova concepção de poesia. Caminha para a liberdade de

poder expressar o que estiver de acordo com sua concepção poética. O sujeito desse

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poema repudia todos os postulados canônicos da poesia, até então instituídos.

Começa a querer destruir as amarras que aprisionam as palavras em regras. Através

de uma forma poética canonizada – o soneto – Bruno de Menezes tenta experimentar o

novo na literatura.

Para trabalhar melhor as renovações necessárias na literatura paraense,

esse grupo organizou uma revista denominada Belém Nova:

Belém Nova, revista lançada a 15 de setembro de 1923 e que marcou época,

apontando novos rumos à literatura planetária, era de idealização de Bruno

e sob sua direção, fez eco em nossa terra do movimento literário de vanguarda

que empolgou o Brasil; eram seus companheiros de redação Edgar Franco,

Alfredo de Souza e Manoel Malhado. (Rocha, 1996: 42-43)

Deixando de lado a adjetivação que dá ao texto de Alonso Rocha uma

dimensão hiperbólica da repercussão da Belém Nova, é possível perceber que essa

revista foi um dos recursos usados para a divulgação do Modernismo no Pará. Sobre

ela, Bruno de Menezes faz o seguinte comentário:

Àquele tempo a nossa chamada “nova geração” organizou o seu reduto de

idéias, literariamente avançadas, nesse quinzenário, no qual, apesar das

influências e do entusiasmo pela Arte Nova da maioria de seus fundadores,

colaboravam homens de letras de todos os credos estéticos. (Menezes, 1996: 57)

Apesar dos esforços pela renovação literária, Bruno de Menezes, nesse

texto, esclarece que outras correntes estéticas coexistiam nos escritos da Belém

Nova, fazendo desse quinzenário um lugar de debate literário, não se anulando o que

existia, mas procurando estabelecer um diálogo com vistas a modificações impostas

pelo tempo.

Afonso Rocha afirma ainda que Bruno de Menezes foi o idealizador e

diretor da referida revista e que tinha companheiros de redação. Bruno de Menezes

não se coloca como idealizador, mas como um dos fundadores da Belém Nova, que

contava com a colaboração dos demais fundadores. Embora tenha sido um dos diretores

desse quinzenário, procura passar a idéia de que a Belém Nova é obra da “nova geração”.

Embora possamos considerar que a Belém Nova é um dos sinalizadores do

início do Modernismo no Pará, há quem afirme peremptoriamente que o ingresso do Pará

no Modernismo se deve a este ou a aquele intelectual. A partir de agora iremos

confrontar alguns textos em que são feitas tais afirmações.

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Joaquim Inojosa, sobre a origem do Modernismo paraense, diz o seguinte:

Chegaram-lhes notícias dos arreganhos paulistas através de Pernambuco, e

não certamente pelo discurso de Graça Aranha, pois ali, de 1922, começara o

movimento em tons iconoclastas. Surpresa alguma, aliás, deve causar esta

afirmação sabido que os ecos da Semana de Arte Moderna atingiram ao Recife

no mesmo ano de 1922, antecipando-se ao Rio de Janeiro no que iria representar

de luta e violência, a pregação modernista.

Embora mantivéssemos correspondência epistolar e permuta de livros, em

1924, quis Bruno de Menezes que um intelectual pernambucano, aqui de passagem,

relatasse para a sua revista o que de verdade se desenrolava na Veneza

Americana, em torno da renovação literária. E Abgar Soriano de Oliveira, na

“Belém Nova”, de maio daquele ano, prestou um depoimento de valor histórico

na conceituação das influências renovadores partidas do Recife para alcançarem

outras capitais brasileiras. (Inojosa, 1994: 113-114)

Para Aníbal Machado, a história é outra, pois enquanto os paulistas

sabiam “o que não queriam”, os intelectuais do Rio de Janeiro, de Belém e do resto

do Brasil apenas “ansiavam”. Afirma ele ainda que

movimento de maior envergadura surgiu, certamente influenciado pelo movimento

dominante no Sul e já praticamente vitorioso. Intelectuais do Pará tomaram

a atitude revolucionária nas letras chefiada por Graça Aranha. (Inojosa,

1994: 112-113)

Alonso Rocha escolhe a sua versão e declara:

Mário de Andrade – o papa do Modernismo – Raul Bopp, Tasso da Silveira,

Lucilo Zender, Paulo de Oliveira, Farias Gama, De Campos Ribeiro, Wenceslau

Costa, Jacques Flôres, José Carvalho, Assis Garrido, Jonathas Baptista,

Joaquim Inojosa e muitos outros aplaudiram o novo trabalho do poeta paraense

que se projetava no cenário intelectual brasileiro, como um dos renovadores

da poesia nacional, aderindo ao movimento liderado por Graça Aranha. (Rocha,

1996: 43)

Leandro Tocantins, escritor amazonense pensa diferente:

A revista de Mário de Andrade estimulou os movimentos modernistas de Belém

e Manaus. Principalmente de Manaus, que na Amazônia foi uma espécie de Meca

do Modernismo inspirado no eixo Rio-São Paulo. O que se pode julgar é que

talvez em Belém faltaram ímpeto, instrumentos humanos e materiais decisivos

a desencadear o movimento que em Manaus ganharia maior expressão. (Inojosa,

1994: 129)

Georgenor Franco, poeta paraense, por sua vez, em palestra proferida

sobre a renovação literária no Pará, denominada “À margem do movimento modernista”,

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expõe a sua opinião baseando-se em datas de formação de grupos que discutiam os

novos rumos da literatura e também de publicações literárias que já anunciavam nas

suas temáticas a novidade:

Pelo visto, verifica-se que o movimento modernista, antes de evoluir e

revolucionar a literatura no Sul do país, já fervilhava no Pará. Isso prova

que o nosso estado nunca esteve atrelado a carro de bois. (Inojosa, 1994: 112)

Temos aqui quatro possibilidades de filiação do Modernismo Paraense.

Aníbal Machado atribui a Graça Aranha a paternidade do movimento modernista paraense,

com que concorda passivamente Alonso Rocha, que, como biógrafo de Bruno de Menezes,

deveria ter sido mais cuidadoso quando afirma o atrelamento de Bruno de Menezes a

Graça Aranha, já que aquele, antes da Semana de Arte Moderna, expressava em seu

poema, “Arte Nova”, que queria uma arte original, inédita e não a cópia. Entretanto,

Leandro Tocantins legou o anúncio da boa nova modernista na região amazônica a Mário

de Andrade, que esteve no Norte do Brasil em 1927, quando a nova geração paraense

já tinha formado o modelo modernista em Belém do Pará. Lendo o poema “Chapeleirinhas”,

de Bruno de Menezes, que foi publicado em 1924 no seu livro de poemas Bailado Lunar,

sentimos que, já em 1924, sua escrita já registra sinais do estilo modernista.

Chapeleirinhas

Chapeleirinhas pobretãs dos olhos mansos:

É dessas mãos habilidosas

a trabalharem sem descanso

dando vida às plumas, colorindo as rosas,

que sahem(sic) esses chapéos ultra elegantes

da menina leviana e da mulher “coquette”.

Trabalham tanto as chapeleiras, pobrezinhas,

Sangram os dedos, cançam a vista

à luz do dia, à luz das lâmpadas cegantes,

fazendo voar azas inertes de andorinhas,

a completar com um chapéo lindo uma “toilette”.

Chapeleirinhas! As mulheres elegantes

se isto soubessem nem queriam dar na vista.

É uma heroína a minha pobre midinette...

Visualizamos neste poema que Bruno de Menezes se utiliza de versos

livres, embora ainda procure rimá-los. Utiliza um português um pouco rebuscado, mas

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já insere no poema termos franceses. A temática do poema mostra um paradoxo social

vivido pelo mundo feminino. Mulheres pobres, trabalhadeiras, em oposição às mulheres

ricas, que naturalmente não têm ocupações profissionais ou, se as têm, praticam

ocupações mais leves, e mulheres que ganham a vida vendendo a sua beleza. Mostra,

dessa forma, que a sociedade está dividida em classes e que uma classe tem mais

privilégios que outra.

Inserimos o referido poema e fizemos um comentário para dialogar com o

texto de Leandro Tocantins e para constatar o quanto ele era desinformado, julgando

que em “Belém faltaram ímpetos, instrumentos humanos e materiais decididos a

desencadear o movimento que em Manaus, só em 1927, com Mário de Andrade, ganharia

mais expressão”.

Para Joaquim Inojosa, que era pernambucano, o Modernismo no Pará só

começa quando os pernambucanos, que foram iniciados no Modernismo por obra e graça

dos paulistas, fizeram contatos com os paraenses. Isso aconteceu no ano de 1924.

Questionamos essa afirmativa de Joaquim Inojosa pelo mesmo motivo que questionamos

Leandro Tocantins. 1924 é um momento em que o Modernismo no Pará não é mais

novidade. As produções literárias do ano mostram sinais marcantes de adesão ao

movimento.

Até aqui fica patente que, seja por intermédio de Graça Aranha, de Mário

de Andrade ou de Joaquim Inojosa, o Modernismo chegou ao Pará via Semana de Arte

Moderna. No entanto, Georgenor Franco se contrapôs a todas essas versões. Quando diz

“que o nosso Estado nunca esteve atrelado a carro de bois”, não está negando os

diálogos e os intercâmbios culturais estreitados entre o sul e o norte. Tampouco

está negando o mérito dos paulistas na organização da Semana de Arte Moderna, ou a

contribuição de Raul Bopp, Mário de Andrade, Joaquim Inojosa e outros. Pensamos que

Georgenor Franco tentou esclarecer que não foi só depois da Semana de Arte Moderna

que o Pará veio a conhecer o Modernismo. No Pará e na Amazônia, de um modo geral,

assim como em São Paulo, os intelectuais que estavam à margem do cânone literário

começaram a se reunir, formar grupos, debater e partir para operar mudanças não só

no campo literário, mas também no campo político, econômico e social. O que

Georgenor Franco talvez queira explicar é que não estávamos de braços cruzados

esperando que São Paulo enviasse a nova moda literária.

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Dialogando com a França e a Europa e, depois, com os paulistas,

pernambucanos, mineiros, os intelectuais paraenses que pertenciam ao grupo de Bruno

de Menezes foram aos poucos assimilando a estética modernista. Assim como a nova

geração paraense procurou estabelecer intercâmbio com Joaquim Inojosa, Anibal

Machado, Ascenso Ferreira, Câmara Cascudo e outros, Mário de Andrade e Raul Bopp

também vieram até a Amazônia trocar experiências literárias e não anunciar o

Modernismo. Os paulistas não lideraram o Modernismo no Pará, mas deram significativa

contribuição para a consolidação desse movimento no Norte do Brasil.

ABSTRACT:

The need to insert the literature produced in Pará in the

national modernist context led Bruno de Menezes to promote

several debates about the literary renewal in the state.

His concern contaminated some local intellectuals, who

created works that participated in a dialogue with the

Brazilian modernist mainstream. The modernist writers

from São Paulo visited the northern states in order to

share their literary experience with the local modernists.

KEY WORDS: Bruno de Menezes, modernism, Pará, renewal.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Coutinho, Afrânio (Org.). A literatura no Brasil.

Niterói: EDUFF, 1986.

INOJOSA, Joaquim. Modernismo no Pará. In: Bruno de

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MENEZES, Bento Bruno Costa de. Poesia. Belém: CEJUP,

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UNAMA, 1996.

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